Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

20.6.06

Non-sense

Queria escrever sobre o meu dia, mas sinto que seria uma denúncia. As coisas boas que senti e as tristes tem de ficar comigo, mais uma vez. Que tal falar, então, de amenidades? Não posso, passei o dia entretido com coisas pouco reais e nada tangíveis. Idéias de sobra dão nisso: não sobra nada.

No entanto, aproveito esse espaço de escrivência para esticar meu dedo indicadore: Entre os meus parcos e bem-quistos amigos (seletas criaturas que tiveram a chance de descobrir esse blog na primavera de sua existência), apenas um atreveu-se à quem sabe árdua tarefa de comentar-me. Por favor, sigam o seu exemplo! Façam este sacrifício, assim quem sabe me entusiasmo e levo adiante por mais tempo "esse pequeno jogo entre eu e mim mesmo"? Decifrem-me, se puderem, desvelem o véu de silêncio que repousei sobre a minha vida e, por favor, afastem-me dos campos elísios da auto-análise! Lá só perdura a vida estática (extática?), e a corpo que não se move com a alma se dirige sempre rumo ao próprio fim.

Ok, esqueçam a última parte e lembrem-se do pedido: comentem-me e decifrem-me (não exatamente nessa mesma ordem)