Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

22.7.06

cotê cotidiano

Hoje pude passear por diversas cenas do nosso ambíguo cotidiano. Vamos de trás pra frente?

São quase duas da manhã e minha frustração é múltipla. Me comprometi a dar uma mão para um vizinho inglês, ajudar ele a corrigir o português numa monografia que ele tá escrevendo prum pós em comércio exterior. Detalhe: o trabalho já foi rejeitado pelo orientador uma vez, e não é difícil perceber porque. O domínio da língua é péssimo, mas a superficialidade com que o tema é tratado me surpreende ainda mais. É possível (e eu espero) que ele reescreva uma boa parte, pelo menos então não vou me sentir impelido a reescrever o que ele me apresenta. Aos meus colegas da faculdade que porventura lerem isso: estou me sentindo como o Raul, que ficava puto com os trabalhos em grupo e reescrevia tudo sozinho. Criancice minha, né?

Vamos aos outros pontos: 1) no meio da tarefa acima, o Ítalo chegou em casa falando e desconcentrando. Respondi aprazivelmente no início, mas pedi licensa no final pra terminar o que precisava ser feito. Obviamente, ele não deu. Continuou falando até eu mandar ele ficar quieto, e depois ainda continuou até cansar... Pra completar, quando achei que tinha acabado, inventou de reclamar da luz que deixei acesa no meu quarto. Detalhe: não fui eu. O Max (o inglês) foi atrás de uma cadeira e esqueceu de apagar. 2) Antes de começar a revisão, saí correndo do MSN e tive tempo de ver q a Jô tinha recém entrado. Que fazer? Ela vai ficar achando que eu evitei ela, e, exceto por essa menção despretendida, vou ser obrigado a deixar ela pensando que foi isso mesmo. 3) Um taxista fdp me mandou tomar no cú porque NÃO DEIXEI ELE ME CORTAR. 4) Meus planos de comprar um ap parecem mais frustrados do que nunca: meu "empréstimo" foi rejeitado. O próximo passo terá de ser jogado com precisão cirúrgica e auxílio divino. Ninguém tem um trevo de cinco folhas pra me emprestar?

Para não dar a entender que sou pessimista, gostaria de recordar um pequeno momento cômico no início do meu dia: passei por um casal, homem e mulher, igualmente gordos e igualmente grávidos. Estava indo para o trabalho (sim, meu dia inicia depois do meio-dia) e esperava pela sinaleira da JP com a princesa Isabel. Eles passaram lentos e majestuosos com suas curvas de dádiva. Não tivesse o marido barba, teria eu concluído que eram lésbicas e esperavam gêmeos (bivitelinos, claro). O que dizer? Aquela pança de cerveja quase me convenceu, e levei alguns segundos pra perceber que o barrigão não tinha nada de materno. Entrevejo, entretanto, entrelinhas: a história merece uma moral! Romance que é romance não tem peso! Às vezes, quando não se consegue correr atrás da felicidade, é preciso deixar(-se) rolar...

1 Comments:

At sábado, julho 22, 2006 9:14:00 PM, Blogger lu castilhos said...

deixar rolar...
escuta! tu tens blog e nem me avisa?? tsc, tsc, tsc...
viu, eu fui dormir e te rendeu um post :)

e moça vai achar que tu tá evitando ela. mulher sempre pensa merda e quando tenta não pensar...buenas.

beijos!! saudades!!!
lu

ps: o raul é O raul?? menegotto?? ele fazia isto é??

 

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