Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

24.7.06

tabula rasa

Não vou me dar ao trabalho de explicar o significado da expressão do título, pois acredito que a maioria já a conheça (os demais, procurem em outro lugar; a internet está cheia de referências). Gostaria apenas de analisar essa idéia sob uma perspectiva levemente alterada – e não, não estou bêbado... estava ontem, no último post, que começou como uma coisa e terminou sem eu nem saber direito o que ou porque estava escrevendo. Hoje estou bem...

Como ia dizendo, gostaria de repensar a idéia de tabula rasa: SE nosso potencial criativo está preso a experiências recentes, ENTÃO o verdadeiro processo criativo é um processo de seleção. Deu pra entender?

Sei, sei: no momento, não parece assim uma limitação tão séria (se parecesse, você com certeza NÃO estaria lendo esse blog). Pior: nem parecesse que estou extraindo qualquer conhecimento novo da expressão "tabula rasa", apenas explicando um decorrência direta e óbvia. Mas me acompanhem por mais algumas linhas e chegaremos a algum lugar.

Para aqueles que quiserem mudar de vida, criar coisas diferentes, é preciso ir beber em novas fontes. Nossas existências são uma espécie de cabresto, e apenas aqueles com a capacidade de voltar a mente e os sentidos para longe desse contexto comum – ao qual chamamos realidade – tem qualquer chance de alterar o que quer que seja.

Talvez esteja sendo fatalista. Sem sombra de dúvida estou sendo superficial. Mas fiquei intrigado com um fato antigo, que voltou a me incomodar após a criação deste blog: quem lê toda essa merda? Tá certo que às vezes, e somente às vezes, faz algum sentido. Enquanto isso, passamos a maior parte do tempo correndo os olhos por linhas que se transformam em trilhos – linhas das quais ficariamos felizes de descarrilhar para poder novamente observar a paisagem.

Aos meus amigos: fico grato por lerem essas palavras, e ainda mais grato quando resolvem postar um comentário. Contudo, trocaria tudo isso por boas conversas, opiniões pontuais e aquele sentimento de profundidade rara e significativa que me toca quando ouço uma idéia original. Se gostaram daquilo que leram, vamos parar por dois dedos e tomar 5 minutos de café, ok?

2 Comments:

At terça-feira, julho 25, 2006 1:36:00 PM, Blogger lu castilhos said...

ok :)

eu leio esta "merda". novata leitora, amiga de tempos.
marcamos o café, assim que nossos horários tortos nos permitirem?

 
At quarta-feira, setembro 20, 2006 9:12:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Eu leio essa merda! Cheira mal, mas como é um amigo que faz a gente tem que se forçar a ler, huehuehuehue =P
Brincadeira, amiguinho. A leitura é até que tá boa. Não digo que não possa melhorar, mas não está sendo um sacrifício ler e (de vez em quando) "refletir" sobre que tu escreve (pelo menos setembro, hehe) ;)
Sei que estou atrasado e não sei o que está pela frente, mas aqui vai a minha dica: Não fica pedindo comentários... Tenha fé, que eles comentarão ;P

 

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