Cicatrizes
O tema deste post foi amplamente debatido numa mesa de bar na noite de ontem, aniversário do meu irmão. Trata-se de uma daquelas ébrias reflexões filosóficas, iniciada com a memória e terminada com a razão. O estopim foi uma beleza: um dos meus episódios favoritos de "Cavaleiros do Zodíaco". Não lembro o nome de quem o Seya enfrentava, mas era o primeiro cavaleiro de prata a aparecer, e eles lutavam numa praia. O tal cavaleiro criticava os nossos heróis por já terem sido feridos e vangloriava-se do título de intocável, jamais ferido em combate e ostentando um corpo sem nenhuma cicatriz (nem mesmo aquelas da vacina que a gente costuma ter no braço!!!). Depois de apanhar horrores, o Seya acudia: um homem sem cicatrizes é um homem sem memórias, sem lembranças. Em seguida ele enchia o cara de porrada. Grande Seya!
Faço minhas as suas palavras: o homem precisa de cicatrizes. Nem sempre as físicas, mas as psicológicas em especial. São essas marcas que definem a nossa personalidade, a nossa motivação. São essas marcas que nos dão forças e nos ajudam a seguir em frente quando tudo parece se esvair. Elas constroem os grandes homens (tipo o Seya) e permitem a superação de obstáculos e a conquista dos nossos objetivos.
Faço este breve ode às cicatrizes, e peço que vocês dediquem um motivo a pensar nas suas. Elas definem quem somos e o que devemos buscar para ser felizes. Elas mostram em que batalhas podemos nos atirar e de onde tiraremos as forças necessárias à vitória. É, vou passar uns minutos pensando nas minhas. Grande Seya...
1 Comments:
Mas aquele cavaleiro lá era MUITO FRUTA!!!´
Só para fazer um comentário não muito cerebral... depois desenvolverei algo melhor
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