Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

31.7.06

três coisas interessantes

Liguei meu computador! Uma surpresa ver ele funcionando assim tão rápido... Anyway, assim posso voltar a teclar alguma coisa e compartilhar bobeiras! Prometi três e lá vai:

Nº1 - Crescimento surpreendente: meu blog está com o dobro de acessos em relação à minha última postagem (pra quem não viu ainda, tem um contador). É um verdadeiro mistério! Presumo que todos sejam da Paula e da Lu, pois só elas postaram alguma coisa desde então... Bem q o resto do pessoal podia comentar tb, né? Tem ainda uma possibilidade remota e estranha: eu tinha programado o tal contador para ignorar acessos feitos com o meu IP anterior. Quem sabe, ao utilizar uma conexão diferente, eu tenha acabado de descobrir que visitei meu blog mais vezes q todos os meus amigos somados...

Nº2 - A essa altura já esqueci as outras duas coisas. Enquanto teclo assisto a um filme - péssimo, por sinal - chamado Sahara ou algo parecido, e como todos sabem sou uma pessoa fácil de se distrair. Lembrei! Queria comentar que a pessoa demitida não era gorda. Pois é, Paula, alguns colegas meus lamentaram grandemente a partida dela...

Nº3 - Retomei uma leitura que já dura meses (3, para ser mais exato. Mas vale destacar que tem 450 páginas e está escrito em francês do início do sec XIX). Na verdade eu já tinha até lido o livro inteiro (+-250 páginas). Agora acabei as notas e os apêndices (+-75 páginas). Tem ainda 50 páginas de comentários no final, q eu tb li, e no meio de tudo isso tem a parte que estou lendo. Encontrei três prefácios e alguns acrescimos que o autor resolveu fazer depois da primeira edição. Para quem se pergunta por que os prefácios (e vale a pena notar que a palavra está no plural), tem uma explicação bem curta e interessante. É que o autor foi trocando conforme reeditava a obra. Mas como eu não gosto de histórias curtas (a RBS que se cuide) vou contar a versão longa.
A primeira edição esgotou rapidamente. Acontece que a crítica foi tão ruim com o livro que as pessoas o compravam simplesmente pelo prazer de o colocar na fogueira. Estranho, estranho... Mas vale a pena lembrar que estavamos em 1827. Daí ele escreveu o primeiro prefácio (antes tinha somente uma introdução curtinha). Era uma defesa, ok, mas mais do que isso um pedido àqueles que andavam queimando a obra: "Está bem, vocês não precisam gostar do meu livro! Mas nesse caso, simplesmente deixem de comprar! E por favor, não o queimem mais!"
Não adiantou. Essa edição tb virou cinzas... Na terceira, ele foi mais sutíl: esclareceu que escrevia apenas para dois ou três leitores (os famosos "happy few") e se desculpou por não poder agradar às massas. Ele tocou ainda uma questão com a qual me identifiquei bastante - as pessoas desgostam certos livros porque eles as fazem pensar. As pessoas odeiam certos livros porque eles as fazem sentir. E não existe frustração maior do que nos depararmos com um tipo de felicidade que não possuimos.

Baboseira, baboseira, baboseira... vou-me embora para patópolis!

2 Comments:

At quarta-feira, agosto 02, 2006 1:43:00 PM, Blogger lu castilhos said...

patópolis?? será que lá é frio como os dias que estão fazendo aqui??

 
At quarta-feira, setembro 20, 2006 9:22:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Primeiro, uma correção, no meu último comentário, quando eu disse setembro quis dizer julho... Estou supondo que tu receba um mail pra cada comentário, então isso que eu estou escrevendo vai fazer sentido...
Agora sim, que venha agosto!
[]s

 

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