Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

15.1.07

Dois posts (1)

Roubei essa frase de um outro blog, mas não se preocupem. Não pretendo fazer do plágio minha ferramente de trabalho. Quem quiser checar o (estranho) blog original, que eu visito silenciosa e periodicamente, por favor, acessem Ruminações Digitais.

"A ignorância é uma coisa vil, abjecta, indigna, servil, sujeita a inúmeras e violentíssimas paixões. Destes insuportáveis tiranos que são as paixões - e que ora nos governam alternadamente, ora em conjunto - te libertará a sabedoria, a única liberdade autêntica. Para chegar à sabedoria um só caminho e em linha recta; não há que errar; avança em passo firme e constante. Se queres que tudo te esteja sujeito, sujeita-te tu à razão; dirigirás muitos outros, se a ti dirigir a razão. Ela te dirá o que deves empreender, e de que maneira; assim não serás surpreendido pelos acontecimentos. Tu não podes apontar-me alguém que saiba de que modo começou a querer aquilo que quer. E porquê? Porque o comum das pessoas não é levado pela reflexão, mas arrastada por impulsos. A fortuna cai sobre nós não menos vezes que nós caímos sobre ela. A indignidade não está em «irmos», mas em «sermos levados», em perguntarmos, de súbito, surpreendidos no meio da um turbilhão de acontecimentos: "Mas como é que eu vim parar aqui?"
- Séneca, Cartas a Lucílio