Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

26.10.06

War e o sentido da vida

A analogia é simples e direta. A gente aprende mais sobre o sentido da vida jogando war do que em meditações e reflexões profundas. Não estou criticando o ato de pensar, que considero fundamental, apenas postulando que o raciocínio deve ser, sempre que possível, aliado a uma situação prática.

Outra situação prática das mais frutíferas para o pensamento é a cerveja. Lógica simples, sem mistérios: como chegar numa resposta, se não temos a pergunta? E como achar a pergunta (ou ao menos a pregunta certa) se não nos movermos em direção do que nos faz feliz? Pode um homem dizer que viu a luz em plena escuridão? Acredito que o mais correto seria dizer que quem quer que seja viu a luz apesar da escuridão...

Benefícios do método: as verdades lúdicas discutidas e descobertas entre amigos (e aí de quem pensar besteira por causa das "verdades lúdicas") representam um conjunto de verdades relativas, sem a pretensão de serem absolutas, mas passíveis de análises mais profundas e de uma sobrevida que contorne seu próprio caráter peremtório. E ainda que não se chegue a conclusão nenhuma para realizar juízos de valores (ou que essas conclusões desapareçam à medida que a sobriedade retorne), ainda se pode ter a certeza de que a noite foi bem aproveitada – e de que as risadas e os bons momentos por si só valeram a pena.

1 Comments:

At sexta-feira, outubro 27, 2006 9:34:00 AM, Anonymous Anônimo said...

3 contra 1 em dudinka!!!
Italo, o louco

 

Postar um comentário

<< Home