Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

5.11.06

Vapt vupt

Estava a fim de escrever. Não sobre um tema específico, pois minha cabeça parece avoada como de costume. Mas tampouco me interessa enveredar pelas elocubrações de praxe, adentrar a mata densa das minhas florestas em busca do desconhecido. Estou mais no clima para um vôo de balão, para aquelas espiadas a distância, uma panorâmica do mistério que me cerca.

Fiquei chateado que há algum tempo postei uma breve ficção e ninguém comentou nada. E era neste mesmo clima que eu estava agora: queria ficção. Mas procrastino por um bom motivo e deixo aqui um breve raciocínio:

Sei que em época de feira do livro é desperdício gastar o tempo e os olhos com textos tais como aquele - fruto de uma impulsividade que latejava na ponta dos meus dedos. Mas ele foi um rebento espontâneo, fruto de uma fecundação hermafrodita, para não dizer hermenêutica, das minhas próprias idéias. Nada original, claro, mas a isto não se prestava. Se prestava a existir, tal como esses pequenos rascunhos de contos que a gente perde nas páginas de um caderno qualquer sem nunca retomar, mas que, se tivessem escolhe, saltariam da prisão daquelas páginas para perder-se em mentes muitas.

Foi uma vitória para mim escrever de sopetão, de desvario, deixar sair antes mesmo de tomar forma. Foi uma vitória porque me mostrou que eu ainda tenho potencial para criar, falta apenas o ato da criação. Até lá, tentarei crescer como criador, para um dia ser digno das Criaturas a quem darei vida. Para chegar nesse ponto, porém, lembro a vocês que preciso de críticas, pontuais precisas ainda que tão amadoras quanto minhas linhas. Até logo, e pensem no assunto...

1 Comments:

At quarta-feira, novembro 15, 2006 1:34:00 PM, Anonymous Anônimo said...

Há pontos pretos em uma caparaça vermelha no teu email...


Srta Thies

 

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