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...são necessárias para se chegar a uma resposta?

18.1.07

Babel

Deus abençoe as cabines de imprensa!

Assisti "Babel" em primeira mão, às 10h30min de quarta-feira, e hoje dediquei a maior parte da minha tarde à construção de uma matéria sobre o filme. Queria ter escrito mais, mas me enrrolei um pouco e acabei deixando de fora uma referência aos filmes de narrativa não-linear (o que foi uma coisa boa, pois o comentário poderia ter entregue mais do que o necessário sobre o longa). Aos interessados, leiam amanhã, em O SUL. (Vou descobrir se posso publicar aqui. Se me deixarem eu posto a matéria).

Bom, outra coisa que queria dizer sobre o filme e não pude: li em algum lugar que todo bom relato de ficção corresponde a uma analogia à realidade (bem ou mal feita, conforme o caso). Li também - e não me perguntem onde - que, por mais completo que fosse ou se propusesse a ser, esse relato seria sempre um recorte, incompleto e parcial, pois a narrativa humana está sujeita à noção de perspectiva, que acomete a todos nós.

Esse filme, assim como outras produções do diretor mexicano Iñárritu, trata de mais de uma história girando ao redor de uma trama central. Em suma, mais de uma perspectiva, mais de um recorte, arranjados de maneira a oferecer uma noção compreensiva do todo. Nesse caso, porém, ele foi além. A fragmentação do foco narrativo, editada de maneira lapidar, sobrepõe diferentes histórias inconclusivas de maneira a pruduzir um recorte amplo. O salto de qualidade é similar àquele que distingüe um mapa mundi de um globo terrestre. Vale a pena assistir.

2 Comments:

At segunda-feira, janeiro 22, 2007 12:59:00 PM, Blogger Paula Pereira said...

Eu não viiii. Tô morrendo de inveja de ti. Nada mais gostoso do que ver um bom filme e de graça. Eu vi Diamante de Sangue pela metade do preço hehehe.Bjus!!!

 
At segunda-feira, janeiro 22, 2007 8:06:00 PM, Blogger Álvaro Lima said...

Hoje pretendo assistir "Mais Estranho que a Ficção" pelo preço inteiro... Será que vale?

 

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