Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

16.1.07

Uma ligação inesperada

Eram 19h e eu estava saindo do trabalho, correndo para conseguir chegar a tempo em um compromisso. Desci às escadas da Pampa em direção ao estacionamento e, chegando ao meu carro, percebi que havia esquecido as chaves na mesa. Respirei fundo e me preparava para ir buscá-las quando o telefone tocou.

Era um número desconhecido, mas até aí nada de mais. Atendi.

- Alô?

- Álvaro? E aí guri! Aqui é a Jô!

- Jô? Tu tá no Brasil?

- Não, tô de ligando da Espanha. Mas não te preocupa que não é a cobrar!

Pois é. DDI para o Álvaro, direto da srta. Marins. Papo vai, papo vem, ela me pediu um favor relacionado aos arquivos da Pampa. Fiquei de buscar parte do trabalho dela lá e enviar em PDF via e-mail, para que ela possa se matricular num curso. Finalmente. Já faz um tempinho que ela tá lá e eu sei que ela andava preocupada por não ter conseguido se matricular em nenhum pôs. Agora essa parte do problema tá resolvida.

No entanto, a Jô ainda enfrenta outros problemas. Ela foi recentemente expulsa do apratamento onde estava morando. Excesso de festa, segundo minhas fontes. No entanto, ela ficou mauca com o locatário, que foi pessoalmente lá mandar os inquilinos embora. O divertido foi que ela tentou conversar, mas diante da impossibilidade de estabelecer um diálogo, acabou atirando mel na cabeça do cara. Não sei se o pote era de plástico ou vidro, mas sei que ela não perdoou. É, a Jô não perdoa...