Quantas perguntas?

...são necessárias para se chegar a uma resposta?

26.10.06

War e o sentido da vida

A analogia é simples e direta. A gente aprende mais sobre o sentido da vida jogando war do que em meditações e reflexões profundas. Não estou criticando o ato de pensar, que considero fundamental, apenas postulando que o raciocínio deve ser, sempre que possível, aliado a uma situação prática.

Outra situação prática das mais frutíferas para o pensamento é a cerveja. Lógica simples, sem mistérios: como chegar numa resposta, se não temos a pergunta? E como achar a pergunta (ou ao menos a pregunta certa) se não nos movermos em direção do que nos faz feliz? Pode um homem dizer que viu a luz em plena escuridão? Acredito que o mais correto seria dizer que quem quer que seja viu a luz apesar da escuridão...

Benefícios do método: as verdades lúdicas discutidas e descobertas entre amigos (e aí de quem pensar besteira por causa das "verdades lúdicas") representam um conjunto de verdades relativas, sem a pretensão de serem absolutas, mas passíveis de análises mais profundas e de uma sobrevida que contorne seu próprio caráter peremtório. E ainda que não se chegue a conclusão nenhuma para realizar juízos de valores (ou que essas conclusões desapareçam à medida que a sobriedade retorne), ainda se pode ter a certeza de que a noite foi bem aproveitada – e de que as risadas e os bons momentos por si só valeram a pena.

25.10.06

Um banho às seis da tarde...

Eram quase seis horas. O sol começava a se mover mais rápido em direção ao horizonte e um vento forte soprava pelas ruas de Porto Alegre, assobiando pelas frestas da cidade. Sozinha em seu apartamento na João Pessoa, Débora correu para fechar as janelas. "Vai chover", pensava, dando uma última olhada na rua movimentada e no zigue-zague das folhas que dançavam a alguns metros do Solo. Zelosa, ela se encerrou por traz das venezianas, do vidro e das cortinas. Nem o som do vento nem o caos lá fora se atreveram a atravessar; aos poucos eles se tornam ruídos dispersos, cada vez mais difíceis de identificar, até que se somaram ao silêncio e deixaram a voz do pensamento falar mais alto.

O edifício era pequeno, conservado apesar da idade, e ambas as irmãs pareciam dividir o único quarto da habitação sem maiores problemas. Júlia ficava com a cama da direita, perto da porta, enquanto a mais velha dormia ao lado da janela, na parede da esquerda. O único armário que ornava a peça não comportaria o suficiente para as duas, mas elas davam um jeito - dividiam tudo. Se contentavam em saber que o imóvel fora alugado para que estudassem na capital, e nunca ousaram pedir mais do que o extremamente necessário.

Débora conhecia os horários da irmã. Sabia que ela ia levar pelo menos mais meia-hora para chegar em casa, e resolveu aproveitar que estava sozinha para tomar um banho. Separou as roupas em cima da cama, tirou o telefone do gancho e colocou para tocar um cd do Seu Jorge, aquele do filme do submarino. Em seguida, ligou a água do chuveiro e sequer se deu ao trabalho de fechar a porta, deixando entrar melhor a música.

Estava recém enxaguando os cabelos quando ouviu o som da porta. "Oi Ju!", gritou, tirando a espuma dos olhos e abrindo levemente o box para espiar a recém chegada. Ouviu os passos apressados em direção ao quarto, e por um instante imaginou que houvesse mais alguém. Sua irmã demorou um pouco mais do que o normal para responder. "Oi mana... Termina teu banho que eu tenho um negócio pra fazer..." A voz, afobada, escondia risos.

Débora faz exatamente o que a irmã havia pedido. Sem pressa, terminou de se lavar como se realizasse algum tipo de ritual, esperando o fim da sua música predileta (a sexta do album) para encerrar o banho. Olhou os dedos, que já se mostravam marcados pelo excesso de tempo na água, e estendeu a mão para alcançar a toalha que havia deixado sobre a pia. Se enrolou com a habilidade do hábito, foi à sala desligar o som e voltou para secar o cabelo. Quinze minutos depois, passou água fria no rosto para prevenir as rugas e foi ao quarto se vestir. A porta, entretanto, está trancada.

Ela chamou baixinho, "mana...", mas ficou sem receber resposta. Receosa, aproximou seu ouvido da porta para escutar a confirmação de suas suspeitas - um gemido, manhoso e quase felino.

Riu e respirou aliviada: inconfundível, o som baixo e desafinado de duas vozes entrelaçadas decifrava o mistério sem deixar dúvidas. Sua irmã estava acompanhada, e ela, de toalha diante da porta, mesclava o incômodo da situação com uma pitada de inveja, lembrado que nehuma das duas havia trazido um homem para o apartamento nos últimos meses. Melhor ainda, desde que s mudaram, era a primeira vez que alguém devia estar transando naquele quarto, e isso a enchei de idéias.

Lembrou primeiro do namorado que havia deixado em Santa Maria, dos fins-de-semana recheados de aventuras naquele amor a distância e da frustração de sabe-lo findo. Lembrou em seguida nos homens que havia conhecido ao longo dos dois anos de História que já havia cursado na UFRGS - havia dormido com três apenas, todos por um tempo prolongado e, no entanto, sem criar raizes. Lembrou então da própria irmã, que já fazia um ano que a acompanhava para estudar Fisioterapia na Puc e que talvez ela estivesse mais necessitada...

Ficou imaginando quem poderia estar com ela. Pensou nos poucos colegas que ela mencionava, os raros homens do curso. Pensou nos seus próprios colegas, que insistia em apresentar para a irmã com tanta freqüência quanto esta podia rechaçá-los. Pensou num vizinho do 304, um idiota de olhos verdes que ela teria devorado sem pensar duas vezes se ele se empenhasse em perseguí-la tanto quanto corria atrás de sua irmã.

"Deve ser ele", dizia-se, e então imaginava outros homens e outras circunstâncias. Desenhava aquele cenário com a riqueza de detalhes que seu próprio desejo lhe proporcionava, e quando não estava satisfeita apagava tudo e começava de novo - até o momento em quem não pode mais e se pôs no lugar da irmã. Para que Júlia, se podia sonhar com Débora?

Enconstou-se na parede ao lado da porta e se deixou escorregar lentamente até ochão, levada pelas fantasias. Sentada e entregue a si, sentiu-se satisfazer pelos rangeres e sussuros e grunhidos que escapavam sob o vão a porta. Sua mão seguiu automática, seus sentidos desligaram um por um para se ater apenas ao audível. Prendeu-se às sutilezas: escutava agora apenas a voz de sua irmã, e através dela media a quantidade de prazer que lhe era permitida. Seguiu nesse jogo de duplos até que Júlia não pode mais, até que ela também não pode mais, e assim se deixaram ir juntas num suspiro uníssono e libertador.

A atenção voltou quase que no mesmo instante. Ela seguiu correndo até o banheiro, colocou a mesma blusa e a mesma saia que vestia antes de entrar no chuveiro e prostrou-se no sofá da sala diante da televisão. Assumiu um posto de vigília, resolveu esperar como que distraída para o fato de que não somente queria - precisava saber quem era. Percebeu ao encarar o Bonner apresentando o Jornal Nacional que já eram oito horas passadas, e constatou pelo ronco da barriga que teria de preparar algo para comer. Mas ainda não...

A novela estava para começar quando ela ouviu o som da porta sendo destrancada. Num gesto rápido aumentou o volume para dissimular qualquer suspeita, deitando-se ainda de maneira inocente sobre o próprio braço para esconder que olhava diretamente para a porta. Júlia saiu vestindo um pijama e foi direto para a cozinha, passando pela irmã sem vê-la sequer, e abanou apenas quando se dirigia de volta para o quarto, levando um saco de pão de forma e um pote de requeijão. Débora já não agüentava o mistério: "Não vai jantar, mana?", perguntou para esconder a malícia.

"Só se tu quiser companhia", respondeu Júlia, parando diante da porta do quarto.

"Eu estava esperando por ti, mana"

"Tah, então me dá só um minuto..."

Débora foi para a cozinha e colocou três pratos na mesa. Sabia que sua irmã não tinha muitos pudores e que em seguida poderia saciar sua curiosidade. Enquanto retirava os copos do escorredor, ouviu passos e se voltou ansiosa. Júlia entrava com um grande sorriso estampado no rosto, sem imaginar que a irmã tivesse qualquer suspeita do que se havia passado. Logo atrás dela, tentando esconder um sorriso ainda maior, vinha uma colega sua de olhos verdes chamada Priscila. Naquele curto instante, esses olhos refletiram a cara de espanto de Débora e breve trajetória retilínea percorrida pelos copos em direção ao chão.

24.10.06

Peças

Sentei pra botar pra fora, como sempre. Escrevi algumas linhas e me dei conta que o como sempre me irritava. Não deixa de ser verdade - não deixa de ser como eu me sinto -, mas isso não importa. O que eu considero mais relevante do que a posição é a perspectiva, e por isso reescrevi esse início para quem quiser me acompanhar.

Conheço meus demônios, e lhes dou voz sempre que eles vêm bater-me à porta. De nada adianta, pois seus gritos e uivos se repetem sempre iguais, misteriosas chagas que por hora tenho de carregar dentro de mim, sem esperança de término. Entretanto, ainda vislumbro pelas brechas dessas minhas idéias-fixas uma pequena sinfonia... sonhos e desejos para um futuro cuja clareza é pouca, inversamente proporcional à ilusão.

Deixo meus medos de lados e fico apenas com a dúvida: o que há de ser? Sei algumas coisas que quero, sei outras que não quero, mas são os meio termos que me confundem. Sei que tenho uma cabeça feita, com opiniões formadas sobre mais assuntos do que realmente me importam. Entretanto, isso equivale a colecionar as peças de um quebra cabeça cuja forma desconheço (e algumas peças que não se encaixam em lugar nenhum). Por hora, tenho montada apenas a borda. Será que conseguirei por o resto no lugar?

Para quem ficou curioso sobre a parte que eu escrevi primeiro (e pensei seriamente em suprimir), deixo abaixo a íntegra:

Estou numa daquelas noites - ou simplesmente num daqueles momentos - em que o coração parece tão pesado que nenhuma idéia concisa consegue poder se formar. É quase como se ele estivesse ancorado ao passado e, numa tentativa alucinada de fuga, revirasse suas próprias profundezas arrastando tudo sem se importar - mas se importando.

É como se toda a força que eu fizesse servisse apenas para me levar de volta a essa desconfortável revelação: de que ainda sou o mesmo, de que posso estar mais perto da pessoa que gostaria de ser, mas o mundo me vê com os mesmos olhos e me trata de maneira igual. Não sou fã de iglus; prefiro deixar o peito aberto a me esconder em castelos de gelo. Mas meus muros se construiram sozinhos, sem escolha. Hoje eles são mais altos que a maioria. E quem se importa em escalar paredes assim, quando há tantas cercas para pular, em amplos sentidos?

17.10.06

carga

Esse post eh sobre como eu tenho levado a vida ultimamente - seus lances e deslances, suas incertezas e mesmo as surpresas felizes. Mesmo assim, e como eh de praxe, não sei bem por onde começar. Sei que não quero falar de fatos, mas tampouco quero o abstrato relato reflexivo ao qual estou habituado. Um meio termo existe?

Voltei na quinta feira dia cinco. Já fazem 12 dias. Sinto, entretanto, como se tivesse passado um mês. Talvez a ausência de uma rotina durante meus tempos de viagem tenha me tornado mais sensível às sutilezas da minha. Talvez não. Só sei que não consegui me manter tão alheio quanto gostaria aos problemas do meu dia-a-... não termino pra não rimar.

Tah, a situação não tah assim ruim. Na veradade, tah ateh bem boa. Tenho aproveitado para encontrar os amigos sempre que possível, já joguei futebol rês vezes desde o meu retorno e tive apenas umas três noites de descanso (1/4 do meu tempo). Não vi todo mundo ainda, o que me chateia pois esta é a minha segunda semana e daqui a pouco vai parecer que sou eu quem não dah valor pros amigos!

O que acontece eh que continuo sem rumo certo, pelo menos a curto prazo. Espero que o vento sopre pra levantar a minha vela. Por hora, vago a deriva em busco de um porto que me acolha, do calor humano e da risada louca daqueles que compartilham essa busca. Não estou preocupado, pelo menos AINDA não estou TÃO preocupado quanto estava antes de viajar. Estou curtindo o passeio, repousando nas ilhas que me oferecem santuário. Megalomanias a parte, me sinto como Ulísses na ilha de Calipso, antes de iniciar seu retorno a Ítaca.

Deixo em aberto os meus próximos passos, mas se eles seguirem um rumo certeiro postarei algo logo. Até breve, e espero uma retomada prolífera desse ratíquico blog!

13.10.06

Re-rotina

Bem, voltei. O trabalho acabou por me tomar mais tempo do que eu queria, apesar da minha rotina anti-estress. Moral da história, ainda não vi todo mundo que gostaria de ver, nem programei todas as coisas que queria programar (e que incluem a regularização do meu futebol semanal e a ma'r'dita noite de queijos e vinhos, que terá de ser organizada a partir da estaca zero).

O tempo livre (que não foi tão pouco assim, admito) foi usado à extensão para resumir as fotos (2.429, para ser exato), que agora estão compiladas em um CD de "apenas" 849. Também gravei uns videozinhos ao longo da viagem, e eles estão em outro CD com um total de cerca de 12 minutos.

O máximo que fiz foi encontrar doi ou três amigos, começar a correr na Sogipa, me atualizar nos vídeos do AskaNinja e... bem, deixemos em aberto o resto do meu tempo livre por que tem várias coizinhas que inúteis e essas não vale a pena mencionar.

Continuo lendo (ou melhor, parei de ler, mas vou retomar) a Tia Julia. E quero muito, muito mesmo, encontrar com a minha leitora-mor dona LVC - pois eu to devendo pra ela uma touca que tapa as orelhas.

Há, a todos os demais blogueiros que moram no meu coração: retomo agora as leituras, e se eu demorar pra comentar alguma coisa eh que eu estou xeretando tb retroativamente, e isso vai me consumir um tempo em certos endereços prolixos.

Agora estou indo, vou doar sangue e quero ver se passo no banco pra depositar um xeque.

E, só pra constar, gostei do Amor nos tempos..., mas cada vez me convenço mais de que o Gabito é um amante confuso (determinado, com certeza, mas confuso). Ah, e vcs sabem quem é a Mercedes (mulher dele), mas alguém diabos sabe quem é o Álvaro??? Sim, tem um Álvaro presente nos livros do Gabo, e eu não sei de onde ele veio...

3.10.06

De volta a mae gentil (e aos teclados com til e crase)

Bom, optei pelo caminho mais longo (leia-se barato) para chegar a Lima. Estou na rodoviaria de Cuzco, em um computador velocidade lesma, apenas para escrever aquela que, imagino, sera minha ultima entrada antes do triunfal retorno ao Brasil. Digo triunfal por mera prolixidade: estamos no dia 3, vou passar umas 18h no bus ateh o dia 4, esperar mais 12h para tomar o voo em Lima e outras 6h30min no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires. Volto a trabalhar um dia depois, e naum sei qts horas livres vou ter em Poa, pois com a minha sorte o aviao atrasa.

Creio que dedicarei todas essas horas de bunda quadrada a uma leitura intensiva del Amor en los tiempos del colera (1a edicao colombiana) e a Tia Julia y el Escribidor (1a edicao peruana). Veremos...

Meus dois ultimos dias em Cuzco me permitiram conhecer um pouco da vida noturna da cidade. Naum sou festeiro, mas tive visitar algumas das badaladas casas noturnas locais. Ironia ou naum, estavam todas lotadas (fui ao Up Town e ao Mythology, passei na frente de outras cinco). O mais engracado, porem, eh que eu estava acompanhado de dois judeus, Nadaw e Odir (tristemente, naum sei escrever esse ultimo nome), e os acompanhei, petreo, a uma aula de Salsa. O instrutor, suficientemente instruido, era mestre naum apenas nessa danca taum nacionalmente peruana como tambem falava hebreu fluente e conhecia as coreografias da Ivete Sangalo. Que mais posso dizer?

Caminhei quilometros, com minhas pernas ainda naum recuperadas de Machu Picchu, numa jornada consumista em busca de precos baixos. Tentei comprar lembrancas pra todos, acho que naum consegui, mas o pior vai ser fazer as contas de t gastei qd estiver em Porto. Pelo que posso adiantar, estou dentro do planejado, mas isso pq naum computo uma compra grande q fiz logo na Freeshop de entrada. E qualquer deslize agora me leva alem do orcamento, que jah adianto naum se trata de um minimo, e sim de um medio. Fica registrado o meu lamento...

Tenho cerca de 7 minutos, e calculo q este serah o tempo que esse ferrro velho vai levar para publicar o post. Ateh logo entaum, chego (se dentro da hora) de Buenos Aires via aerolineas Argentinas lah pelas 13h do dia 5. Saudacoes peruanas!

1.10.06

Últimos dias

Estou agora na reta final da minha viagem, que no final das contas me pareceu bem mais curta do que eu imaginei. Estou etrando nos "últimos dias" (só tenho mais três), mas aproveito pra falar dos últimos dias (desde o meu último post, na quarta, eu acho).

Estava decidido a passar mais do que um dia no Vale Sagrado (regiaum que se extende, aproximadamente, entre Cuzco e MP). O tur pelas cidades principais do vale saia por cerca de 10 sólares e era uma correria, entaum decidi preparar a mochila prum roteiro light, deixei o dispensável em Cuzco e fui para Pisaq, primeiro vilarejo da lista. Peguei o transporte peruano normal, por 2.2 soles, e cheguei lá cerca de 8h30 da manhan. Como naum fiz o passeio com agencia, subi toda a montanha e desci por conta, acompanhado de um muambeiro que fez as vezes de guia por 5 soles. 8h30 é realmente cedo para o turismo: naum havia ninguém fizcalisando a entrada e o tal muambeiro (que se chamava Quencin ou Quentin) estava subindo para chegar às ruínas antes dos turistas. Realmente aproveitei, pois na maior parte do trajeto naum havia ninguém, e as excursoes só apareceram qd eu estva indo embora.

De lá fui para uma cidadezinha chamada Yucay, onde, tristemente, o lugar que eu queria visitar estava fechado. Fiquei cerca de 30 minutos no sol antes de pegar o próximo ônibus para Ollantaythambo (na verdade, Urubamba, de onde rachei um taxi com uns israelenses e uma norte-ameriana). Ollantaythambo estava inclusa no Boleto Turistico, e para alguns era considerada a ruína mais bela. Naum gostei tanto asssim... tinha muita gente e me senti em meio a um formigueiro.

Esperava passar a noite por lá, mas descobri q o francês que havia conhecido um dia antes, chamado Laurent, estava de passagem comprada para MP. Aproveitei a companhia (e o fato de que teria alguém com quem rachar um quarto) e fui junto com ele e a norte-americana, chamada Alexa, para o taum esperado santuário.

Após uma noite bem dormida, levantei às 5h para subir a pé até as as ruínas. Acabei tomando o ônibus, um pouco por comodidade e pelo fato de que a subida levaria uma hora, e eu qeia estar lá muto cedo. Bom, deixo a narraçaum do meu dia em Machu Picchu para depois, ao vivo e a cores, mas adianto que foi sensacional. Minhas pernas ainda doem!

No dia seguinte, após pegar um trêm às 5h45 da manhan, voltei a Ollantaythambo e, de lá fui com um israeliense chamado Nadaw até o povoado de Maras. A partir de lá tomamos um coletivo até Moray, um lugar onde os incas experimentavam diferentes posiçoes solares e altitudes para plantar alimentos. Bem interessante, mas para quem tinha visto MP no dia anterior parecia pouca coisa. De lá fomos às Salineras de Maras, um lugar onde se extrai sal. Esse sim foi fantástico! De um lado da montanha corre um rio salgado, parar extrair o sal, eles construiram centenas de piscinas com pouco mais de 6m quadrados. Eles enchem as piscinas com a água do rio e deixam secar - um processo lento, pouco lucrativo, que eles compensam cobrando entrada dos turistas... MAs a visaum daquelas piscinas é sensacional!

Hj vou tentar ir a um festival de Cuy, uma espécie de porquinho da índia que todo mundo por aqui diz ser delicioso. Só falta descobrir onde eh esse tal festival! Me desejem sorte e lembrem que eu volto no dia 5 (mas como trabalho já no 6, vou ter de me esconder um pouco para descansar no tempo que me resta). Abraços a todos, e sem recados pessoais dessa vez pra naum magoar ninguém!