três coisas interessantes
Liguei meu computador! Uma surpresa ver ele funcionando assim tão rápido... Anyway, assim posso voltar a teclar alguma coisa e compartilhar bobeiras! Prometi três e lá vai:
Nº1 - Crescimento surpreendente: meu blog está com o dobro de acessos em relação à minha última postagem (pra quem não viu ainda, tem um contador). É um verdadeiro mistério! Presumo que todos sejam da Paula e da Lu, pois só elas postaram alguma coisa desde então... Bem q o resto do pessoal podia comentar tb, né? Tem ainda uma possibilidade remota e estranha: eu tinha programado o tal contador para ignorar acessos feitos com o meu IP anterior. Quem sabe, ao utilizar uma conexão diferente, eu tenha acabado de descobrir que visitei meu blog mais vezes q todos os meus amigos somados...
Nº2 - A essa altura já esqueci as outras duas coisas. Enquanto teclo assisto a um filme - péssimo, por sinal - chamado Sahara ou algo parecido, e como todos sabem sou uma pessoa fácil de se distrair. Lembrei! Queria comentar que a pessoa demitida não era gorda. Pois é, Paula, alguns colegas meus lamentaram grandemente a partida dela...
Nº3 - Retomei uma leitura que já dura meses (3, para ser mais exato. Mas vale destacar que tem 450 páginas e está escrito em francês do início do sec XIX). Na verdade eu já tinha até lido o livro inteiro (+-250 páginas). Agora acabei as notas e os apêndices (+-75 páginas). Tem ainda 50 páginas de comentários no final, q eu tb li, e no meio de tudo isso tem a parte que estou lendo. Encontrei três prefácios e alguns acrescimos que o autor resolveu fazer depois da primeira edição. Para quem se pergunta por que os prefácios (e vale a pena notar que a palavra está no plural), tem uma explicação bem curta e interessante. É que o autor foi trocando conforme reeditava a obra. Mas como eu não gosto de histórias curtas (a RBS que se cuide) vou contar a versão longa.
A primeira edição esgotou rapidamente. Acontece que a crítica foi tão ruim com o livro que as pessoas o compravam simplesmente pelo prazer de o colocar na fogueira. Estranho, estranho... Mas vale a pena lembrar que estavamos em 1827. Daí ele escreveu o primeiro prefácio (antes tinha somente uma introdução curtinha). Era uma defesa, ok, mas mais do que isso um pedido àqueles que andavam queimando a obra: "Está bem, vocês não precisam gostar do meu livro! Mas nesse caso, simplesmente deixem de comprar! E por favor, não o queimem mais!"
Não adiantou. Essa edição tb virou cinzas... Na terceira, ele foi mais sutíl: esclareceu que escrevia apenas para dois ou três leitores (os famosos "happy few") e se desculpou por não poder agradar às massas. Ele tocou ainda uma questão com a qual me identifiquei bastante - as pessoas desgostam certos livros porque eles as fazem pensar. As pessoas odeiam certos livros porque eles as fazem sentir. E não existe frustração maior do que nos depararmos com um tipo de felicidade que não possuimos.
Baboseira, baboseira, baboseira... vou-me embora para patópolis!